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Mostrando postagens de dezembro, 2015

PORQUE OS HOMENS “MATAM POR AMOR”

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Ninguém mata por amor, mata por ódio que é completamente o contrário. É como confundir doce com salgado ou preto com branco. Amor e ódio são paradoxos inconfundíveis, porem facilmente mascarados pelo machismo arraigado na sociedade. O homem tem a namorada, mulher, ex mulher como uma posse sua, como um objeto que deve servi-lo ao que desejar, seja para afazeres domésticos, seja para lhe dar prazer sexual, seja para exibir como um troféu. Para isso, os homens elencaram padrões, a mulher tem que cozinhar e se cozinhar bem “já pode casar”. A mulher não pode usar roupas curtas e nem falar ou rir alto, sua fala, suas roupas, sua maquiagem, sua maneira de se expressar devem ser comedidas configurando o padrão machista de “uma mulher pra casar”. A mulher, segundo os padrões sociais machista também deve manter o corpo sempre em dieta que a mantenha com baixo peso (não importa, os problemas que ela tenha com a idade, ou doenças que podem acometê-la) o valor se dá às mulheres que conseguem...

DIAS DE PROVAÇÃO

Estou muito agradecida àqueles que têm me ajudado nesses dias difíceis, porque é nesses dias que descobrimos os amigos verdadeiros que temos. Nos tempos áureos temos amigos de todos os lados, basta ter dinheiro, status, casa na praia, loja, carro e você sempre terá amigos. Mas quando você cai, quando você já não convém para servir, muitos amigos tem grandes dificuldades em falar com você, em te visitar, em atender o telefone. Algumas vezes na vida já passei por situação assim e eu só tenho a agradecer aos poucos, mas, sinceros amigos, àqueles que se prontificaram e compareceram e que de alguma forma, mesmo que a mais simples possível estiveram presentes nesses últimos 15 dias de provação. Não vou esquecer o que você fizeram por mim. E neste dia tenho apenas um pedido a mim mesma, que esqueça a mágoa por aqueles que não puderam estar presentes, que eu entenda seus limites e que se abrande a minha tristeza.

A PARIDEIRA

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Debaixo do toldo, estava ela a observar o infinito céu azul. Pensava tristemente na mesquinhez humana e nas querelas da vida. Sua prenhez era visível! Bastava ver para o brilho do seus olhos para saber que em breve chegaria sua hora. Em breve estaria a parir mais uma poesia! Lunah Lan

TENHO UMA AMIGA ASSIM

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Eu tenho uma amiga Emília Verdadeira boneca de retalhos Que ela mesma costurou Se fez assim sorriso largo E pensamento de pipoca Nariz de batatinha Rosto de boneca de porcelana Tão frágil quanto seus sentimentos mais profundos Tão lindo quanto o primeiro raio de sol E com umas sardas para enfeitar Longos cabelos de mola seu charme particular Pequenas mãozinhas de fada Bem leves para acariciar Feita de um material mutável Que logo se torna ferro Quando precisa ajudar. Essa menina Emília É minha melhor amiga E ela não para de falar Fala-me das coisas da vida Abre-me os olhos, As vezes por falar curiosidades As vezes por espanto, de tanta “bobeira” que fala As vezes por pura amizade Boneca mimética Adequa-se a qualquer situação Nunca cai do salto mesmo que só use sapatilha Menina, mulher, mãe Menina moleca, sorriso, superação É assim a minha amiga Josi Que amo de coração! Lunah Lan

SAUDADE

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Hoje a saudade é tão grande Que me pesa os ombros E as pálpebras E ao fechar os olhos Ela me leva em direção aos seus braços! Lunah Lan

REESCREVENDO O AMOR

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Você pode não saber escrever uma declaração de amor, pode não saber escrever poesia, mas sempre terá a oportunidade de reescrever a sua história de amor! Lunah Lan

DECLARAÇÃO DE AMOR

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Amor é algo que se constrói todo dia Amor se faz na cama e na vida Todos podemos recomeçar, Novamente amar  E, se for sem medo de ser feliz, sem acusações Aí sim, esta é a forma mais correta de amar Amor é compreender È querer estar perto E estar e estar dentro do peito, mesmo quando longe Amor é doar-se É despir-se De todos os preconceitos em prol da felicidade de dois corpos Que nus transbordam de prazer Amor, pode ser eu e você, É só querer Estou aqui de braços abertos, Para você me amar. Lunah Lan

MINHA ESSÊNCIA

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Sou mulher em sua essência, sou o amor em forma mais intensa, que necessita ser diluída em sentimentos bons. Conquistar-me sempre pareceu algo fácil e difícil ao mesmo tempo, mas isso é só porque as pessoas não percebem que eu me importo é com as pequenas coisas. O andar de mão dadas, com os dedos entrelaçados como se entrelaçassem todos os bons sentimentos. O carinho nos cabelos que te faz pender o rosto para a mão que acaricia como se necessário fosse absorver de cada centímetro daquela pele o carinho que transborda nesse gesto. O apoio na hora em que sofro mentalmente, hora tão importante e imprescindível para se ter alguém ao lado para apoiar, me arrancar do fundo do poço e apontar uma luz para que eu encontre a saída. O parar para ver o brilho do por do sol e suas cores matizando o céu em uma tarde morna de verão, sonhando que o mundo pode ser uma pintura e que nós podemos ser retocados todos os dias.  O admirar o vento que acaricia as folhas nas árvores e danç...

SOU MARGINAL

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Sou marginal, mas não sou bandido não. Vou à praia igual você. Você vai pra passear eu vou vender balão. Sou marginal, mas não sou bandido não. Sua escola particular parece um castelo, a minha pública parece um cadeião. Sou marginal, mas não sou bandido não. Você tem uma grande empresa, trabalho nela por um mísero salário por não ter outra opção. Sou marginal, mas não sou bandido não. Seu dinheiro paga churrascaria, na minha marmita fria, hoje tem ovo com pão. Sou marginal, mas não sou bandido não. Seu carro tem motorista, o meu também, mas eu ando é de busão. Sou marginal, mas não sou bandido não. Sua casa tem muros altos, a minha tem nem portão Sou marginal, mas não sou bandido não. A polícia não vê teus erros, te cumprimenta e tira o chapéu, de mim só tiram o coro e sem perguntar, chamam LADRÃO. Sou marginal, mas não sou bandido não. A prefeitura varre o lixo lá do centro, joga nas bordas da cidade, por isso onde eu moro é um lixão. Sou marginal, m...

E OS CORTES NA EDUCAÇÃO? VÃO BEM, OBRIGADO!

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 Analisando as conversas no grupo do PIBID, em que algumas gentis pessoas pedem calma, não entremos em pânico, são apenas 55% de corte das bolsas do PIBID, ainda nos sobra o RESTO 45%, não demos ouvidos a boatos de que perderemos nossas bolsas. Penso que no Brasil nada muda mesmo. Quando alguns começam a se articular sempre tem a turma do "deixa pra disso". Porque na verdade, apesar de todos os cortes na educação, no geral quem perde mesmo é a educação, e esta, já está por um fio mesmo! Fiquem tranquilos! Os cortes virão, mas serão a longo prazo. Vocês poderão usufruir de suas bolsas até março de 2016. Isso é o espetáculo do circo que se tornou a educação brasileira. Todos sabemos que os cortes estão programados desde julho de 2015. E desde julho nos mandam calar a boca. E que chegue março de 2016. E que percamos as bolsas. E calados para não fazer estardalhaço. Porque isso incomoda. É conveniente o silêncio, a falta de articulação da luta pela educação brasileira. Desculp...

NÃO TEM ARREGO

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Esse tipo de conjuntura não nasceu hoje, nem agora. Esse é um processo que a Europa já viveu, que muito outros países já viveram e que o Brasil necessitava vivenciar. O levante da juventude. Eu não sei em qual foi exatamente o momento em que ouve o start da politização de um povo estagnado e submisso. É claro que as autoridades não estavam acostumadas a combater alunos e professores, sua última experiência foi a da ditadura e como único exemplo agem da mesma forma sem nem se tocarem nos avanços que ocorreram ao longo desses 50 anos. As novas tecnologias que transmitem em tempo real e dão voz aos que são brutalmente calados. As novas armas, sejam elas da parte da polícia com spray de pimenta, máquina de choque ou até os famigerados gás lacrimogênio e bala de borracha. A juventude de 1960 vivia um ar libertário, nada os podia segurar. A juventude de 2015 é cria de creches, de pais que trabalham fora e filhos que “se viram” sozinhos. Quase independentes necessitavam apenas ...

NO FUNIL

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Há seis anos atrás eu tinha no meu diário uma lista de grandes conquistas. Não tinha vencido nenhuma grande guerra, mas tinha saído viva de muitas batalhas e com saldo positivo. Tinha me formado em uma universidade pública, sem ao menos precisar dos provões de fim de semestre, nem DP, nem nada. Eu tinha orgulho de mim, mesmo que ninguém se importasse. Eu tinha saído de 13 anos de estagnação cultural e completa entrega a me dedicar a fazer o casamento dar certo e criar as filhas bem de perto para que elas não passassem pelo que eu passei na infância. Enquanto cursava a faculdade, fui funcionária estagiária da prefeitura, fui a primeira carteira dos correios da minha cidade e fui funcionária contratada do Detran, fiz o curso de instrutora e examinadora de trânsito. Tudo isso contra a vontade do marido e sob a pressão da família, tanto dele, quanto minha, que me achavam incompetente. Fui além, tomei a decisão de me separar definitivamente, mesmo fingindo estar casada para a soc...

DESPEDIDA

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Último pedido Uma musica Um cigarro Um abraço apertado Um beijo apaixonado Último carinho Último olhar Última palavra sincera Um acenar Último amor Última noite Sonho Um sonho Último sonho Você e eu! Lunah Lan

HOJE O DIA AMANHECEU NUBLADO

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Tempo nublado, sonhos nublados, olhos nublados de lágrimas. Tínhamos trabalho acadêmico aprovado para apresentar em outro Estado, mas minha amiga que leva a filha na faculdade todos os dias, não poderia levar a criança, pois a instituição tem uma cláusula em contrato com a empresa de transporte que impede que ela leve a filha. Isso nublou nossos corações. Por dias vagamos pelos corredores da Instituição buscando ajuda, não houve telefones que não tivéssemos ligado. Procuramos orientação da assistência social da instituição e recebemos um categórico NÃO! Lemos todas as leis de proteção a criança, Direitos Humanos, Unicef e nada. Nenhum sol para iluminar nossos dias. A dupla Josi e Fer é conhecidíssima na faculdade. Há três anos que frequentam o curso de ciências sociais do IFPR, frequentam também o subprojeto do PIBID na Ilha dos Valadares, frequentam as festinhas de confraternização dos acadêmicos, as passeatas da greve, a cantina, a sala dos professores, mesmo assim, foi nega...

CAJUZINHO DA MAMÃE!

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Existiu uma princesa Seu nome era cajuzinho Era de extrema beleza Era mesmo um amorzinho Cresceu feliz e faceira Era mesmo muito arteira Mas de bom coraçãozinho Cajuzinho não é mais da mamãe Hoje ela tem o seu lar Um principezinho nos braços  E um príncipe para amar Deixou-me tanta saudade  que em breve vou visitar. Lunah Lan ·         Cajuzinho – apelido carinhoso de infância de minha segunda filha Natty. Hoje casada, morando longe, deixou lembranças e muitas saudades. Escrevo em comemoração ao seu 20º aniversário que se aproxima. Amo-te muito filha!