ESPERANÇA DESESPERADA

 

No outro ano, acreditei fui sem limite

Dei-me inteira, minha alma ao luar

Tua promessa, para mim era convite

Mas no futuro vi meu mundo naufragar

 

Já não sorrio, hoje o tempo te levou

Nem a cidade, nem meus olhos brilham tanto

E a saudade é agora o que guardou

Ficando em mim, um mar, profundo pranto

 

No novo ano a esperança é palpite

É uma semente de eterno renascer

Mil sentimentos, no meu peito dinamite

Faz explodir mil emoções e florescer

 

Pois agora, minha vida é recomeço

Ainda ferida, dos meus sonhos eu não largo

Talvez um dia nos teus braços amanheço

Mesmo depois de provar tal fel amargo

 

Por Helena Pereira (pseudônimo Lunah Lan)

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