LÁGRIMA DE CINZAS

 

Em chamas o Pantanal clama

A veia da terra inflama

Sob o céu de nuvens negras

A onça pintada chora

E a Estrada Pantaneira

Hoje o fogo devora

 

Meus versos pintam a dor

Do povo que ali mora

Dos bichos que vivem o drama

Se ouve um triste clamor

Do bioma em aflição

A dança voraz do fogo

Não devasta só o Pantanal

Devora o meu coração

 

Que sina, que triste destino

Desta Estrada Pantaneira

Que é a testemunha muda

Deste pesar peregrino

E a flora e fauna guerreira

Hoje pedem a sua ajuda

Numa prece sem igual

 

Dão um grito de esperança

Desperte sua lembrança

Não deixe morrer o Pantanal

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