O motim
E o dia começou cinza
Não que os outros sejam coloridos,
Mas este é pesado e dolorido
Os ombros cansados
Ainda parecem carregar a velha armadura
Usada por tantos anos,
Mais para me esconder do que para lutar
Eu me lembro de dias atrás ter um sorriso
Perdido em algum lugar por aqui
E também uma paz
Que parecia sublime e infinda
A porta ficou entreaberta
E as lembranças
Sorrateiras foram tomando conta do lugar
Lembrei-me das batalhas, vencidas, comemoradas
Lembrei-me dos meus bravos guerreiros
Seus olhos de confiança
Suas mãos armadas por mim
Lembrei-me então do motim
E porque estou em terras longínquas,
Mesmo eles tendo dispersado meu exército
Vendo que não conseguem sustentar seu poderio
Quero ajuda-los
Quero lutar por eles
Porque sei que foram envenenados, mas têm bom coração
Porque sei que foram envenenados, mas têm bom coração
O dilema me aflige nesta manhã nublada
Com pensamentos nublados
Mas com decisões tomadas
Não irei!
Por que a lição deve ser aprendida na íntegra!
Lunah Lan
O autor que faz o verso,constrói um poema que é pura poesia. Poesia de estar, poesia de ser, poesia de sofrer. Através de caminhos turvos, noites tempestuosas, esses versos se fazem poesia.
ResponderExcluirAgradecida por seu comentário de extrema gentileza.
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