Fim



A cidade é de um silêncio sublime e não se veem carros nas ruas,
As ruas são arborizadas e tranquilas, assim como o clima é ameno,
A brisa é aprazível e constante, como um eterno amanhecer,
Uma casa de esquina, um sobrado de madeira de cor clara,
Defronte a uma praça com muitas árvores com orquídeas nos troncos,
Onde impera o silêncio das ruas e o cantar dos pássaros,
A cerca é baixa, também de madeira, pintada da cor da casa,
As flores no jardim são kalanchoes coloridas e vivas,
Na porta um tapete com a chave em baixo,
La dentro, o chão de madeira é por vezes coberto por grandes e macios tapetes,
Onde uma cadela de olhos azuis dorme preguiçosamente ao lado de uma gata,
E o agradável cheiro de café recém-coado, mostra que a silenciosa casa tem vida,
Móveis são poucos, apenas os necessários,
Não mais do que para não se sentar no chão,
As janelas são amplas com cortinas de um tecido esvoaçante e transparente
Que permitem observar o jardim e a rua,
A escada é pequena e o corrimão simples, nada torneado,
Dos quartos no andar superior, apenas um é ocupado,
Tem uma grande mesa de madeira frente a uma janela,
Cheia de livros, abertos e fechados, mas sempre lidos,
Algumas canetas marca texto,
Duas ou três xícaras de café errantes, que saíram da cozinha e não voltaram,
Uma confortável cadeira acompanha a vista quando se olha da cama ou da porta em direção à janela,
Tudo é muito simples e rústico, madeira que se mistura a objetos de tons claros
Exceto pela cadeira confortável onde repousa uma manta de onça para enrolar as pernas,
Pela cama box com travesseiros e bichinhos de pelúcia
E um computador com muitos textos, poemas e jogos de RPG.
Os dias passam lentamente, a campainha toca às vezes,
É o entregador que traz a pizza
A gata resmunga e vem junto trançando entre as perna até a porta.
Mais uma noite começa pra acabar quando o sono vier ao amanhecer,
Assim termino os meus dias.


Lunah Lan 

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