Embainhei a minha Espada?
Realmente, hoje eu me sinto mais fraca que nunca.
Por que mergulhei e afundei no meu mar
Sou ninguém como sempre fui, mas...
Sou um ninguém sem ninguém
Sou um ninguém sem nada
Sou um ninguém sem mim...
Não há mais perguntas a se fazer
Não há respostas a procurar
É o fim da linha
Sinto o peso das guerras no meu corpo
Não me sinto disposta a mais uma batalha
As feridas ainda estão expostas
E os anos vividos me advertem a parar
Só eu sei as bestas-feras que já enfrentei
Umas mais feras, outras muito mais “bestas”
E eu lutei e venci a minha maneira
Mesmo quando “perdia” uma batalha
“Ganhava” conhecimento do inimigo
Hoje já não me restam mais forças
Apenas o conhecimento e a vontade de paz
Prometi sossego a minha espada
As minhas mãos trêmulas já não são páreas aos inimigos
Mas a minha mente não para
É como se eu estivesse presa em um corpo que não é meu
Eu invisto nas pessoas e inconscientemente
Recruto meu exército
Lunah Lan
"Os críticos podem dizer que determinado poema, longamente ritmado, não quer, afinal, dizer senão que o dia está bom. Mas dizer que o dia está bom é difícil, e o dia bom, ele mesmo, passa. Temos pois que conservar o dia bom em memória florida e prolixa, e assim constelar de novas flores ou de novos astros os campos ou os céus da exterioridade vazia e passageira." ( Fernando Pessoa)
ResponderExcluirLindos Versos, Lenna. Lindos versos.
São gritos da alma, são versos do coração e um pouco da minha realidade.
ResponderExcluira vida parece cruel, quando esboço um sorriso, quando tiro o peso do peito, ela logo percebe e me oferece uma taça de fel e bandeja de guerras que não quero mais lutar...
Essa sou eu.
obrigada querido!