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Mostrando postagens de dezembro, 2024
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  ETERNO   Flor do meu amanhecer Teu sorriso é o sol da minha alma Em cada estação, te vejo renascer Mesmo à distância, tua presença me acalma   Amor eterno, como estrelas no céu, Elo que não quebra, como um selo fiel, És meu tesouro, minha poesia e inspiração Eterna saudade que vive no meu coração Helena Pereira (Lunah Lan)
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  LÁGRIMA DE CINZAS   Em chamas o Pantanal clama A veia da terra inflama Sob o céu de nuvens negras A onça pintada chora E a Estrada Pantaneira Hoje o fogo devora   Meus versos pintam a dor Do povo que ali mora Dos bichos que vivem o drama Se ouve um triste clamor Do bioma em aflição A dança voraz do fogo Não devasta só o Pantanal Devora o meu coração   Que sina, que triste destino Desta Estrada Pantaneira Que é a testemunha muda Deste pesar peregrino E a flora e fauna guerreira Hoje pedem a sua ajuda Numa prece sem igual   Dão um grito de esperança Desperte sua lembrança Não deixe morrer o Pantanal
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  SE EU MORRESSE AMANHÃ   Se eu morresse amanhã, o que restaria? Um verso de uma poesia perdida? As cinzas de uma chama que ardia? As rimas de uma alma ferida!   Os meus passos, memórias distantes? Lembranças sombrias de quem desviei? Poucos sorrisos, os sonhos de antes? Os poucos amores que eu cultivei!   Se eu morresse amanhã, quem saberia? As lágrimas mudas que em silêncio chorei? O sorriso tristonho e as noites tão frias? A sinceridade que eu tanto doei!   A terra acolheria meu pranto? Os versos da mente que nunca calou? O medo de expor todo o encanto? Guardei na memória quem mais me amou!   Se eu morresse amanhã, o que deixaria? A brisa leve de uma vida só minha? Uma vida de versos, de fogo e poesia? História de quem foi sua própria rainha!   Minhas cinzas na vastidão do mundo Buscam do escuro uma estrela brilhante Ao partir, deixo o amor mais profundo Que a morte não silencia um só insta...